O automobilismo no Brasil foi de um charme inigualável. Talvez ainda exista um “glamour”, mas este está em sua pior fase. Basta olhar para a situação dos autódromos brasileiros, com exceção a Interlagos, é catastrófico! Como um apaixonado por corridas vai assisti-las ao ver um circuito do porte do autódromo Nelson Piquet (Jacarepaguá) às moscas? Esta pista só não está totalmente abandonada por que a Stock Car e Itaipava GT (GT3 e GT4) competem lá e levam verba suficiente para manter o circuito na UTI.
Ao falar de decepção sobre o automobilismo nacional, não se deve deixar de lado os campeonatos. Em um país com campeões como Fittipaldi, Piquet e Senna, os campeonatos são escassos. Não existe uma categoria de base para os pilotos novatos que os prepare devidamente para os campeonatos de fórmulas na Europa. O piloto mal sai do kart e tem que se aventurar mundo a fora para poder competir nos principais campeonatos ao redor do planeta.
O custo é alto, não são todos que podem bancar testes e mais testes disputas e mais disputas até arrumar um patrocinador, na qual se perde oportunidade de revelar ótimos pilotos e mudar o cenário brasileiro em relação às competições internacionais.
Há solução para o automobilismo nacional, basta força de vontade para fazer funcionar e que haja menos esmola e mais incentivo governamental e empresarial!
Acredito que a participação do governo é essencial para mudar este cenário, com incentivos para os mais carentes iniciarem uma vida esportiva, livrando-os, por exemplo, do crime e das drogas, iniciando uma vida no kart, patrocinado pelo governo e que os empresários possam patrocinar os futuros talentos.